Preço dos produtos: 3 dicas para lucrar mais!

Em tempos de recessão econômica, como empreendedora, você deve ficar muito atenta à precificação dos produtos ou serviços que tem comercializado. Qualquer equívoco nos cálculos pode resultar em grandes riscos à saúde financeira do seu negócio. 

Para calcular o preço dos bens, é preciso considerar uma série de fatores relevantes, ficar de olho na concorrência, definir uma margem de lucro satisfatória e analisar o preço praticado pelo mercado. Assim, você não cobrará um valor injusto e não perderá a credibilidade com o consumidor.

No artigo de hoje, daremos 3 dicas úteis para que você defina o preço dos produtos que sua empresa deve cobrar para manter o negócio rentável e competitivo e, ao mesmo tempo, capaz de encantar seus clientes. Continue a leitura do conteúdo para conferir!

1. Calcule os custos

Antes de mais nada, é preciso somar todos os custos fixos do negócio. Ou seja, aqueles custos que a empresa tem todo mês, independentemente de quantos produtos sejam vendidos, por exemplo: salários, aluguel, contas de consumo etc.

Além disso, é preciso calcular também os custos variáveis, que são aqueles que estão diretamente associados à quantidade de vendas ou serviços prestados. Após fazer essa consideração de gastos, estabeleça um percentual de retorno sobre todos os custos.

Imagine que a sua mercadoria tem custos fixos e variáveis de R$100,00 e um percentual de lucro estabelecido de 50%. Assim, o preço final do produto será R$150,00.

2. Analise a concorrência

Outro aspecto muito importante a ser considerado na hora de definir o preço dos produtos em sua loja é a concorrência. Afinal, se o seu preço não estiver de acordo com o valor que o consumidor acha justo pagar, ele procurará os seus concorrentes, não é verdade?

Se ele se deparar com produtos com o mesmo nível de qualidade, mas com preços mais baixos, certamente, você perderá clientes. Tendo isso em vista, é fundamental praticar preços competitivos. Para isso, é necessário conhecer os seus principais concorrentes, as suas estratégias, as promoções, as novidades, os diferenciais de mercado e, é claro, os preços praticados.

Para descobrir o preço que a concorrência está cobrando, faça pesquisas na internet, verifique as lojas virtuais e frequente as lojas físicas como um consumidor. Enfim, faça a sua “lição de casa”. Vale lembrar, ainda, que você deve tomar cuidado para não praticar preços muito acima do valor de mercado, principalmente se sua proposta de valor não estiver clara para o público-alvo.

3. Defina uma margem de lucro

Na posição de gestora de seu próprio negócio, não é errado ter a ambição de que ele dê lucro, certo? Afinal, você trabalha rigorosamente todos os dias para isso. Mas como determinar o lucro líquido do empreendimento com base na venda de um determinado produto?

De fato, não basta apenas cobrir os custos com o valor obtido pela venda de suas mercadorias, pois sua política de precificação deve não somente garantir sobrevivência do negócio, como também proporcionar um índice de lucratividade satisfatório.

Basicamente, o lucro é o resultado da diferença entre os custos e despesas existentes e o faturamento gerado pelas vendas de uma determinada mercadoria. Se você considerar apenas os gastos ligados à execução da atividade, o lucro deverá ser bruto. Caso considere todas as saídas do caixa, você terá o lucro líquido.

Infelizmente, não existe uma margem de lucro ou uma fórmula padronizada que possa se aplicar a todas as empresas. Portanto, você deve procurar o equilíbrio, considerando os aspectos citados nos tópicos anteriores e visar uma margem de rentabilidade justa. 

Vale ressaltar que praticar os preços dos produtos muito abaixo do valor de mercado faz o seu negócio perder credibilidade diante do consumidor, podendo ainda comprometer as suas finanças.

E você? Ainda tem alguma dúvida sobre como estabelecer o preço dos produtos do seu negócio? Tem alguma dica que gostaria de compartilhar conosco? Então, deixe o seu comentário aqui no post!